terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Perdão!

Passou... agora não adianta mais lembrar...

Temos a mania de "desenterrar" o passado com a inútil crença de que podemos mudá-lo...

Mas revirar "conflitos" e "dores" do passado só nos faz reprisar momentos que devem ser esquecidos...

Quase sempre, essa "volta" ao passado é fruto de mágoas guardadas e de ódio crescente...

É preciso perdoar, não como respeito e honraria a seu ofensor, mas como respeito a si mesmo, ao seu próprio bem estar...

Pedro perguntou a Jesus se deveríamos perdoar nosso ofensor até sete vezes. O Mestre, sem hesitar, respondeu: "Não até sete, mas setenta vezes sete!"

O Mestre sabia que nossa alma se sente mais leve sem o peso do ódio...

O ódio vai embora quando perdoamos e leva com ele a ofensa e o ofensor...

Quando, ao contrário, alimentamos o ódio, o inimigo se eleva e a ofensa se renova a cada dia... tudo dentro da nossa mente...

Quando esquecemos, quando damos pouca ou nenhuma importância ao inimigo e à ofensa que nos fez, os dois (inimigo e ofensa) somem no ar como poeira...

Vale guardar na alma o ensinamento do filósofo chinês, que viveu quase 500 anos antes de Cristo, "Que nos façam mal ou nos roubem", disse Confúcio, "não é nada, a não ser que continuemos a nos lembrar do que aconteceu."

Por isso, o ódio que nos mata, que rouba nossa saúde, só existe porque não sabemos perdoar quem nos ofendeu e nem sabemos esquecer o que nos aconteceu...

Devemos perdoar setenta vezes sete, como disse Cristo...

Esquecer o mal que nos aconteceu, como disse Confúcio...

O ódio nos rouba muita energia, destrói nossa alegria de viver, nos deixa amargos...

O ódio é a semente que o inimigo plantou dentro de nós, por isso mate o ódio o quanto antes, antes que ele o destrua...

Não se vingue, pois a vingança envenena a alma...

Perdoe e esqueça...

Você nem imagina como será feliz!!!

Clécio Dias!

Nenhum comentário:

Postar um comentário